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As Matérias Inteligentes estão a caminho - Innovation Insider
As Materiais Inteligentes estão a caminho
Veja neste artigo o potencial dos matérias inteligentes e seus avanços e quando.

As Matérias Inteligentes estão a caminho

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Nossa pele tem uma capacidade inata e natural, que funciona sem qualquer controle racional da nossa parte, de nos proteger contra temperaturas desconfortáveis e impactos do meio ambiente sobre nós, assim como tem a capacidade de se curar de ferimentos e muitas vezes evitar que vírus e bactérias entrem em nosso corpo. É uma material inteligente, podemos dizer.

 

Pesquisas científicas avançam hoje no sentido de não só reproduzir essas capacidades todas, como fazê-las evoluir. E não só para nós, como também para futuros robôs humanóides.

 

Esta semana publiquei aqui no Innovation Insider um post (que você pode ler aqui), falando de como as material inteligentes estão sendo usadas para o início da produção de roupas inteligentes. 

 

O sistema vale para as roupas, mas vale também para todos os demais usos em pesquisa.

 

Nanosensores espalhados pelo tecido tem capacidade de “pensar” reações a estímulos os mais variados (frio, calor, radiação, fricção, impacto, etc.), como se mimetizassem as reações que nosso cérebro produz involuntariamente quando submetido a eles. 

 

Esse mesmo mecanismo inteligente pode ser usado para criar peles artificiais em robôs e ainda como recurso adicional, por exemplo, para a medicina, para aplicação sobre nossa própria pele, dotando-a de funcionalidades adicionais às que já tem.

 

Embora nossa pele não “pense” no sentido tradicional, ela pode enviar informações para o cérebro em um piscar de olhos. Com mais de 100 bilhões de neurônios, o cérebro pode executar cálculos maciçamente paralelos em seus circuitos, enquanto consome apenas cerca de 20 watts – não muito diferente do que um computador que usamos diariamente. 

 

O princípio das pesquisas com Matérias Inteligentes é reproduzir isso artificialmente usando computação com Inteligência Artificial. Estão chamando isso de computação neuromórfica. 

 

É uma ideia que sequestra a capacidade do cérebro de processar dados simultaneamente com o mínimo de energia. Para chegar lá, os cientistas estão redesenhando os chips de computador do zero. A busca é uma computação massivamente paralela a um custo de energia muito baixo.

 

Há uma série de barreiras ainda a serem superadas nessa jornada, mas com o que a ciência já domina hoje, é só uma questão de tempo para que elas sejam ultrapassadas.

 

As aplicações e usos deverão, igualmente, se ampliar. É mais um passo para mimetizarmos a natureza e nossas próprias funcionalidades humanas em funcionalidades inteligentes não humanas. Como sempre, tem o lado bom e os riscos desse domínio por quem só pensa bobagem.

 

Mas as Matérias Inteligentes estão em pré-produção. Vamos ver onde isso vai nos levar.

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