No olho da mosca: a hiperlocalização do 5G e o fim do GPS

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São muitas, mas põe muitas nisso, as novas possibilidades que o 5G vai trazer para nossas vidas e negócios. Esta é apenas mais uma delas: a hiperlocalização.

Semana passada, a Verizon anunciou que seu serviço Hyper Precise Location estará disponível em mais de 100 grandes mercados dos EUA. Segundo a empresa, a tecnologia aposenta o GPS. O HPL tem precisão de centimetros, algo que o GPS não chega a atingir, nem de longe. Aliás, de bem mais longe (a precisão do GPS é de metros).

O recurso da Verizon, e de tantos outros que veremos surgir aceleradamente nos próximos 12 meses, pode ser aplicado na robótica, construção, manufatura e agricultura inteligentes, entre tantas outras utilidades de geolocalização e dados. 

Pode ser usada por drones na entrega de mercadorias. Pode ainda estar embedada em inúmeros devices da Internet das Coisas, que logo, logo, estarão à nossa disposição no bolso, ou bolsa, mais próximos.

“A localização hiperprecisa pode impulsionar ou habilitar tecnologias de última geração em todos os setores, da direção inteligente a entrega de drones e operações altamente automatizadas em construção, agricultura e muito mais”, disse TJ Fox, vice-presidente sênior de IoT industrial e automotivo da Verizon Business em um comunicado à imprensa. “A área de cobertura de expansão rápida da HPL, facilidade de API, proteção de privacidade e uso de padrões de entrega aberta tornam-na ideal para desenvolvedores e clientes que exigem precisão e flexibilidade”.

Sim, é game changer, se você ficou em dúvida. Mas é só o começo.

 

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