Como medir a Internet das Coisas?

4 mins read

IoT é uma das mais poderosas revoluções em andamento (as outras, correlatas e praticamente intrínsecas a ela, sao a Web3, 5G, Metaverso, Blockchain, realidades imersivas e NFTs, tudo na verdade uma cadeia só, entrelaçada). 

 

Para todos os setores das economias no mundo, o impacto de sua adoção, que promete acontecer nos próximos dois anos mais aceleradamente, será gigante, na medida em bilhões de aparelhos poderão estar conectados à internet e entre si. É um nível de conectividade desconhecido para nós até agora.

 

Pois bem. E como mensurar tudo que irá acontecer neste ambiente? Isso será vital, porque não adianta que nos utilizemos desse avanço exponencial de contato e interação se não soubermos o que está acontecendo dentro desse inovador ecossistema. É como um óculos de VR desligado e no escuro (aliás, esses óculos podem ser exatamente um dos instrumentos de mensuração).

 

Os wearables parecem ser os mais fáceis de acoplar a indicadores de mensuração, porque estão no nosso corpo e poderão ser monitorados a distância através de dashboards de dados em tempo real.

 

Mas e a minha geladeira? Meu carro? 

 

A coleta de dados de IoT envolve o uso de sensores para rastrear o desempenho de dispositivos conectados à Internet das Coisas.

 

Os sensores rastreiam o status da rede IoT coletando e transmitindo dados em tempo real que são armazenados e recuperados a qualquer momento. Só que não só a captura nos reserva um grau importante de complexidade (apesar dos equipamentos de IoT estarem completamente integrados e serem totalmente rastreáveis), mas também a gestão em backoffice desse enorme volume de dados, que serão gerados pelo novo ecossistema. Desafio considerável, tendo em vista que hoje as companhias não conseguem nem saber que um consumidor que entra pelo call center é o mesmo que entrou pelo site. incrível, mas verdade.

 

De fato, o que ocorre é que estamos falando de vários layers de captura, gestão, armazenamento e elaboração de insights, quando falamos desse tema. Os mesmos layers que envolvem a captura e gestão de qualquer tipo de dados, só que multiplicado em diversidade, complexidade e avanços tecnológicos hoje ainda não dominados e devidamente mapeados.

 

A empresa de pesquisa Nielsen está desenvolvendo um meter que é um relógio, para ser usado por seus painelistas. É um avanço para o setor de mensuração do comportamento da audiência num ambiente que é essencialmente móvel.

 

Outros nessa linha deverão vir por aí, mas decifrar o enigma dos dados e das informações que emanarão digitalmente da IoT é vital para que ela, de fato, possa ser útil em nossos negócios e na nossa vida em geral. Para assuntos de fé, fé. Para todo o resto, me tragam dados, diriam os experts em pesquisa.

 

Deixe um comentário

Your email address will not be published.