NLP, como você já deve ter me lido falando aqui inúmeras vezes, é a tal Natural Language Processing, com a qual máquinas imitam textos humanos de forma cada vez mais avançada. Sendo que o experimento e a plataforma mais avançada nesse âmbito é o GPT-3. Leia mais sobre isso aqui no Innovation Insider ou na internet. Vale a pena.
Mas a conversa aqui é que essa mesma linguagem dominada pelas máquinas está agora ajudando não só a escrever textos, mas também a entender e reescrever a linguagem do DNA. E assim, entre outras coisas, ajudando a criar novas vacinas de última geração. Wow!
A pandemia do Covid-19 promoveu a adoção acelerada de um banco de códigos genéticos global. Foi uma das razões da descoberta acelerada de novas vacinas em tempo recorde. Esses bancos, assim como a própria essência do nosso DNA, um código, ao fim e ao cabo, puderam se beneficiar enormemente da Inteligência Artificial para aceleração de suas conclusões. Entre elas, entrando forte em cena agora, a NLP, que não só pode decodificar linhas de informação genética, como pode também ajudar a escrevê-las. Ou reescrevê-las.
O uso mais imediato dessa capacidade vem sendo agora na descoberta e avanços no campo da imunização e das vacinas. Por motivos óbvios. Mas não precisamos ser cientistas loucos apra imaginar que, se a NLP pode ler e reescrever códigos genéticos, podera também, em breve, escrever soluções científicas em muitos outros âmbitos da pesquisa e do conhecimento humano.
O que nasceu como uma máquina de escrever do mundo da Inteligência Artificial está se provando, bem mais que isso, como um instrumento de reflexão e dedução através da aceleração da linguagem. O tal do experimento GTP-3 faz isso. Concatena insumos que domina e, a partir dele, infere reflexões e produz textos com sofisticado grau de intelecção. Bem doido, eu sei. Mas é o que está rolando. Dá um Google e verás.
