Temos ouvido há alguns anos que nossas roupas serão cada vez mais integradas por algum tipo de tecnologia. Imagine que elas poderão, por exemplo, aquecer ou esfriar a gente, dependendo não só da temperatura externa, mas também da sensação térmica particular do seu corpo, aquilo que você está de fato sentindo. Que é diferente do que eu estou sentindo. Ou um tecido que absorva umidade instantaneamente. Isso são as roupas inteligentes.
Isso e muitas outras coisas mais serão possíveis com tecidos inteligentes, que são parte do que os cientistas chamam de Matéria Inteligente. Ou seja, materiais que terão embutidas ou incorporadas tecnologias ligadas à Inteligência Artificial.
O lado mais doido e avançado desses tecidos inteligentes é que eles poderão ser integrados ao nosso cérebro. Isso mesmo, eles poderão capturar impulsos eletromagnéticos e interpretar o que estamos sentindo na pele. Poderão armazenar energia e distribuí-la quando necessário.
Esses materiais poderão, mais adiante, serem até a “pele” de robôs.
A ideia é que a nanotecnologia cuide de espalhar eletrodos em toda a constituição desses tecidos e roupas tecidas com eles ganhem funções … rã … inteligentes. É como se tivéssemos “cérebros” espalhados pela roupa e pelo nosso corpo.
Um casaco de frio seria uma malha do que os cientistas chamam de “computação neuromórfica”, que transforma seu casaco em um artefato que aprende que temperatura você gosta e a que horas do dia para prever suas preferências conforme as novas estações do ano se sucedem.
As pesquisas de Matérias Inteligentes vão bem além das roupas, como podemos imaginar. Conto sobre isso em outro post.