Temos acompanhado como as maiores plataformas de tecnologia e negócios do mundo estão incorporando o conteúdo como sua adicional fonte de receita, como tem sido o caso da Amazon e da Apple, um marketplace e um fabricante de celulares, respectivamente. Isso vale para Facebook, Twitter, Google e outros, mas no caso desses dois o movimento parece mais radical e distante do seu core business (o que prova que, hoje, core é aquilo que pode gerar resultado, independente de onde esteja essa grana).
Aqui o tema são os resultados do primeiro trimestre deste ano da Apple, em que os setores de serviço, mais que o de produtos, gerou receita recorde, sendo o que mais cresceu no período. Dentro de serviços temos as ofertas na App Store, serviços de armazenamento na nuvem, música, vídeo, publicidade e meios de pagamento. Essas áreas geraram, juntas, US$ 16,9 bilhões.
Mas foi mesmo o conteúdo o item de destaque, tornando-se o maior driver se resultado da companhia no trimestre, considerando-se aí Apple TV +, Apple Arcade e Apple News Fitness +, bem como o pacote Apple One.
Luca Maestri, CFO da Apple, disse que mais pessoas se inscreveram para os serviços, e o número de transações e contas pagas em suas lojas de conteúdo digital atingiu um ponto mais alto durante o trimestre, com contas pagas aumentando dois dígitos em cada região geográfica em que a companhia opera.
As assinaturas pagas continuaram a crescer. Durante o trimestre de março, a Apple adicionou mais de 40 milhões de novas assinaturas pagas, alcançando mais de 660 milhões em serviços em sua plataforma, acima dos US$ 145 milhões do ano anterior, e o dobro do número de assinaturas pagas há 2 anos.