Video Marketing: o nome do jogo, agora voando em 5G

5 mins read

Video Marketing não é bem uma disciplina do marketing. É um viés dele. Uma espécie de corte transversal que perpassa os vários ambientes e aplicações do marketing em suas estratégias de mercado. Isso porque o vídeo já está em todas as partes e com a chegada do 5G estará mais e mais, em mais partes ainda das nossas vidas. E do markerting.

Video Marketing será uma das formas mais utilizadas que conheceremos de ativação de marcas, distribuição de branded content, conteúdos editoriais e de entretenimento, engajamento de audiências e conversão de vendas já a partir de 2020.

Essa tendência já ocorre agora, em que a maior parte dos usuários do mundo online, todos nós, prefere o vídeo como formato para consumo de quase tudo.

Veja gráfico abaixo.

Existirão 50 bilhões de aparelhos móveis conectados no mundo já em 2020. Isso, ainda sem o 5G. Quando ele chegar mais fortemente, o que se espera já para 2022 (quando cerca de 15% das conexões móveis globais já deverão ser via 5G), esse número de aparelhos mobile terá se multiplicado por muitos mais bilhões.

Em 2025, estima-se que 65% da cobertura mobile do Planeta será já via 5G.

Acrescente-se a isso a Internet das Coisas. Ou seja, coisas conectadas, certo? Estima-se que a Internet das Coisas deva ter de mais de 70 bilhões de, bem, coisas, conectadas em 2025.

Veja gráfico abaixo do Instituto Statista.

Nem todas essas coisas poderão exibir vídeos, mas certamente uma parte delas sim.

Isso torna o Vídeo Marketing um must dos próximos, no mínimo, 10 anos.

O 5G será mais veloz, obviamente, com latências (tempo entre a emissão e recepção dos dados/mensagens) irrelevantes. Isso torna sua atratividade e efetividade cada vez maior para o Video Marketing.

Mas essa é ponta do iceberg.

O 5G vai colocar o vídeo em lugares em que ele nunca esteve (as coisas, como dissemos), além de ampliar sua presença e uso em mobile games e eSports, que são, somadas, as duas indústrias de maior peso no mundo do entretenimento e conteúdo hoje.

Veremos esse impacto também na vida real, através de novos e incrementais recursos que aparecerão para uso da Realidade Aumentada, que integrará imagens digitais no mundo real de uma forma como nunca vimos antes.

Temos já acompanhado experimentos como o da Claro, aqui no Brasil, se espalhando mundo afora. Serão milhares de estádios, teatros, enfim, locais de exibição de grandes eventos de toda ordem, engajados pelas experiências 5G. Por aí isso vai crescer bem rápido e de forma bem perceptível para todos nós.

Mais tecnicamente, a conectividade 5G propiciará também uma economia importante nos custos de produção de conteúdos imersivos e de animação em geral. A velocidade de transferência de dados da nova plataforma é tal que poderá reduzir o tempo de produção de uma peça, digamos, de um grande estúdio de Hollywood, que hoje pode demorar semanas, em segundos. Isso não só agiliza e barateia toda a cadeia, tornando conteúdos antes muito caros para as marcas, a partir do 5G bem mais acessíveis e ativáveis.

O mundo do native advertising digital vai igualmente ser impacto, pelas mesmas razões.

As oportunidades para as marcas num mundo assim, evidentemente, só se multiplicarão.

O vídeo, estimativas de hoje já apontam, consegue reter mais a atenção do usuário e consumidor, e consegue também ser mais efetivo na conversão de vendas do que outros formatos de comunicação e marketing.

Imagine com o 5G.

Então, se você é uma agência ou um marqueteiro, se ligue. O nome do jogo será – de fato, já é – Video Marketing. Engaje-se você também nele. Velozmente.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.