Publicidade não contextual, aquela que recebemos não importa onde estejamos na internet, e que nos oferece algo que pode até ser que de fato nos interesse pelo nosso perfil de remartketing, funciona. Muitas vezes, funciona bastante bem.
Agora, aquela publicidade integrada a um conteúdo pertinente, em que uma coisa se integra na outra e parece estarmos em um ambiente só, conteúdo e publicidade, funciona melhor.
Sabemos disso possivelmente desde sempre, mas estudos mais recentes mostram que nossa cabecinha e nossa atenção são mais engajadamente envolvidas e motivadas quando temos a tal publicidade contextual, em que essas coisas se casam.
Ganha ainda maior relevância essa constatação quando imaginamos que viveremos cada vez mais um mundo sem cookies. E que, agora, a publicidade precisa capturar nossa atenção num contexto first party, ou seja, em que nós, audiência, permitamos que nossa atenção e, particularmente nossos tão preciosos dados, possam ser capturados por publisher e anunciantes.
Pois a publicidade contextual pode ser, sem dúvida, uma arma de interação altamente efetiva nesse objetivo estratégico hoje vital para a sobrevivência da comunicação das marcas no ambiente digital.
As plataformas que se utilizam de Inteligência Artificial para administrar a adequação da distribuição de publicidade em ambientes contextuais de conteúdos adequados e casados cm o interesse da audiência estão elevando essa possibilidade a um limite de eficácia que até então não conhecíamos.
Para as marcas, isso significa ser capaz de veicular anúncios relevantes sem a necessidade de cookies ou dados de terceiros. A publicidade contextual permite que as marcas se envolvam com os consumidores dentro de seu universo de interesse. Cada link é combinado para construir um vínculo mais estreito entre o anúncio e o canal, garantindo que em todos os lugares em que uma peça apareça, ela seja de fato relevante para seu público. E isso, num mundo cookieless, não tem preço.
Quer dizer, tem preço sim. Mas mais que vale a pena o retorno.