Porque reclamaram quando a Apple resolveu combater a pornografia infantil?

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Pareceu estranho a muita gente que vozes se levantaram após o anúncio da Apple de que iria implantar sistema no controle em seus aparelhos buscando imagens de pornografia infantil, tentando assim isolá-las, identificar os autores e mitigar esse problema em seu ecosssistema mobile.

 

Poxa, legal, né? Sim, sem dúvida. Mas onde reside o eventual problema? Na palavra controle.

 

Para identificar imagens desse aleijão humano, a Apple vai ter que olhar todas as nossas imagens, quebrando os protocolos mais básicos de privacidade. 

 

E aí? Como sair desse imbróglio? Eu quero combater a pronografia infantil na internet, ponto. Mas não quero, em troca, deixar que uma companhia invada todas as minhas imagens pessoais, de caráter privado por definição.

 

Não abro mão, quero ambos. Quero ter direito digital aos dois. Assim, Apple e demais players digitais … que vocês desenvolvam processos de AI que resolvam a questão. Claro que há saída tecnológica possível. Vai de querer.

 

Não posso exigir que nenhuma companhia privada faça investimento em nada, porque a grana é deles e eles fazem (ou não fazem) com ela, o que desejarem. Mas como consumidor tenho meus direitos assegurados. Como cidadão digital também.

 

Então é o seguinte: se me quiserem como usuário, que me venham com essa solução. Ponham os robozinhos pra pensar. Eu quero as duas soluções. E quero muito mais.

 

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