O Metaverso. Versão Gartner. A melhor.

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Eu tenho uma versão do que é o Metaverso. Você tem outra. Pois joguemos ambas no lixo. A do Gartner é a melhor.

 

Basta olhar e constatar, mas vou detalhar um pouquinho mais aqui porque acho isso.

 

Temos olhado para o Metaverso como uma versão interativa imersiva da internet e suas possibilidades digitais. Nada errado com isso. É a visão principal do Mark Zuckerberg. A dominante até o momento. E ela está absolutamente correta.

 

Mas o olhar do Gartner vai um pouquinho mais além e toma essa como a base óbvia do que se trata, porque essa é, digamos, a visão técnica de infra. O canvas. Falta a pintura. Pois a visão do Gartner é essa pintura.

 

Ela concebe o Metaverso como o alinhamento de todos os planetas digitais e interativos voltados a negócios e integração de experiências, talvez como nunca antes tenhamos conseguido alinhar. A internet faz já quase tudo isso que o diagrama acima mostra, mas em sua versão 1.0. Ou 2.0. Essa nova visão é a visão 3.0. Da WEB3, em que a internet salta das telas para virar parte da nossa vida real. Com tudo o que temos direito e um pouco mais. Esse assunto está resumido no item Device Independence. Vamos nos libertar dos celulares e nos conectar a tudo, porque todas as coisas que puderem estar conectadas, estarão conectadas. Sim, Internet das Coisas.

 

Veja que a concepção do Gartner incorpora já camadas e mais camadas de inteligência artificial, que agora nem aparece como um item ou asset da mega meta plataforma do Metaverso. Ela está embedded em tudo.

 

O Gartner destaca, talvez até desnecessariamente, a NLP, que é a camada cognitiva da inteligência artificial, a Natural Language Processing. Aquela que faz com que máquinas conversem conosco de igual pra igual. OK. Faz sentido. Porque o Metaverso precisa falar a nossa língua. Mas ela estaria lá anyway, se não, nada funcionaria direito.

 

A versão Gartner aglutina todas as áreas de varejo digital, todas as áreas de entretenimento (porque é disso que se trata, afinal o Metaverso … uma nova forma de nos entretermos e nos comunicarmos e consumirmos e trabalharmos, um grande e infinito parque de diversões, conteúdo no centro de tudo, só pra variar). Coloca outra camada financeira em cima, com meios de pagamento e suas moedas.

 

E nesse particular, a NFT como a moeda que viabiliza as transações de conteúdos. Notem que não aparece a palavra blockchain, porque ela está, como AI, também embedada em tudo isso. E as NFTs são os diamantes dessa cadeia toda.

 

No Brasil, o NFT é ainda um sopro. Há poucas empresas operando como fornecedoras, mas a maioria delas não compreendeu toda essa complexidade da cadeia, entendendo que NFT é apenas um asset financeiro. Quando você olha esse mar de possibilidades, percebe que essa é uma visão curta e míope de toda essa realidade complementar e intricada.

 

Das que conheço, só vejo a DAX com uma proposta de valor abrangente para tudo isso que o Gartner mostra (Disclaimer: sou sócio da DAX, mas sou sócio dela e de nenhuma outra exatamente por essa razão.)

 

Enfim, o que importa aqui é que o Metaverso é nossa vida feita uma nova vida. Num grau de interação digital jamais visto.

 

Obrigado Gartner por mostrar tudo isso para nós como ninguém tinha conseguido mostrar antes.

 

Obs.: Obrigado também a meu sócio Claudio Olimpio, founder e CEO da DAX, que primeiro me mostrou o diagrama do Gartner. Nu

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