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Fashiontechs como nova tendência - Innovation Insider

Fashiontechs como nova tendência

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Fashiontechs como nova tendência é o tema que vamos abordar nesse artigo, tendo como base a Marisa, uma das mais famosas, e icônicas, marcas de moda feminina do país. O crescente uso da tecnologia, ainda mais com a chegada da Transformação Digital ao varejo, as “techs” tem ganho espaço.

 

Para um melhor conhecimento das pessoas, o mercado tem somado o segmento as techs. Assim surgiram as Fintechs, financeiras com tecnologia, como C6 Bank, Nubank e Banco Inter. As Foodtechs como supermercados online, Healthtechs, empresas de saúde com tecnologia como Bright, Conexa Saúde, Cuco, iClinic, por exemplo.

 

A Marisa está indo um pouco além de ser apenas uma empresa Fashiontechs, ela está criando um ecossistema junto a empresas desse segmento para fortalecer a marca, através de serviços a serem agregados para o consumidor. O que a Transformação Digital trouxe para o mercado é isso, é trazer benefício para o consumidor final, algo que a Amaro, considerada fashiontech pioneira no modelo direct to consumer já vem fazendo há algum tempo, ou seja, analisar fashiontechs como nova tendência não é algo de hoje. Analise!

 

Segundo o site Neofeed, a Marisa está criando um programa de inovação como plataforma de inovação para investir em startups de moda e varejo, inicia a abertura de dark stores pelo Brasil e vai colocar seu marketplace no ar em maio, ou seja, o processo não é de hoje, afinal isso precisa de muito planejamento, estratégia, estudos e muita, mas muita execução mesmo, isso sem contar, que em 2020 chegou a pandemia que atrasou diversos processos no varejo, por isso, Fashiontechs como nova tendência é algo que o mercado precisa olhar com muito carinho.

 

Marisa e Distrito

O coworking Distrito, talvez a maior referência em startups do Brasil, é o parceiro da marca para isso, através de uma parceria com a plataforma de inovação aberta, para se aproximar de startups, em especial, aquelas que atuam nos espaços do varejo e de moda, essas últimas, também conhecidas como fashiontechs.

 

A estratégia passa pela criação de um programa de inovação aberto, patrocinado pela Marisa. E reforça a coleção de projetos da rede para 2021, com iniciativas como um marketplace, a oferta digital produtos e serviços financeiros e o investimento em dark stores, além de entrar com força no social commerce e os novos canais de compra, como WhatsApp e Instagram, algo que também cresceu muito em 2020 com o fechamento das lojas e shoppings.

 

Com uma flexibilização do governo, as lojas puderam reabrir e os shoppings também com limite de pessoas para entrar, dessa forma, os vendedores com menos movimento nas lojas, tiveram mais tempo para ativar suas listas de clientes de WhatsApp para gerar vendas. O o aplicativo da varejista alcançou 4 milhões de downloads e hoje já responde por 36% das vendas digitais da companhia, mais um importante ponto para o olhar Omnichannel, ou, o que o mercado está chamando de PDX .

 

“Nossa ideia é olhar para todos os pontos de contato com essas clientes, incluindo nossas lojas físicas e ter um diálogo cada vez mais personalizado, para que ela possa escolher como, quando e onde comprar conosco”, cita Marcelo Pimenta, CEO da Marisa, um ponto fundamental, para a Transformação Digital, que é ter o olhar Omnichannel, um dos, na minha visão, mais importantes pilares da Transformação Digital, conforme descrevo em meu livro Transformação Digital, lançado pela Editora Somos Educação em 2020, importante saber fashiontechs como nova tendência tem total aderência com o mercado de varejo no país.

 

Fashiontechs como nova tendência

Segundo a Distrito, atualmente existem 60 startups dedicadas exclusivamente à moda no País e outras 250 com soluções para o setor, além de 748 retailtechs, outro segmento do mercado que está voltado para ajudar as marcas do varejo a alavancar vendas, inclusive com projetos de Live Commerce, uma forte tendência para o varejo em 2021, algo que ganhou força em 2020, mas deve se consolidar em 2021 e 2022.

 

Já tem gente com pensamentos muito avançados com relação ao termo Fashiontech. A marca houpa, uma startup de compra e venda de roupas em atacado e varejo, recebeu R$ 12 milhões em investimentos para aprimoramento de serviços e ampliação do negócio no Brasil. Com mais de 20 mil usuários ativos, a meta da empresa é ambiciosa: alcançar 1 milhão de usuários até o fim do ano e se tornar o “iFood das roupas”, ou seja, essa não é uma tendência passageira, Fashiontechs como nova tendência é o como o mercado precisa pensar, e pensar rápido, uma vez que não apenas a Marisa está apostando nesse formato, outras empresas apostarão. O digital veio para ser uma grande plataforma e não apenas um canal de mídia e post fofinho.

 

Precisa abrir sua mente, ou vamos usar um termo da moda, mudar o “mindset” das empresas. O RH, por exemplo, tem sido uma importante área dentro das empresas para trazer a Transformação Digital para dentro do dia a dia das marcas, os CEOs estão de olho nessa tendência, isso é algo bom para o mercado, mas é preciso entender que não basta olhar e dizer “vamos pensar em fashiontechs como nova tendência” e ficar por ai, ficar como um assunto dentro da sala de reunião. Tendências se tornam realidade se o mercado a absorve, e as vezes, você não absorve, mas sua concorrência sim e você, bem, você no fim de semana assistiu um filme no Netflix ou alugou um DVD na Blockbuster?

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