Li esta série de artigos brilhantes sobre a evolução da Inteligência Artificial nos próximos anos e achei que precisava dividir com você.
O autor é o Daniel Faggella, Head de Pesquisa da Emerj. Atua com as Nações Unidas, Banco Mundial e INTERPOL, entre outras organizações globais quando o assunto é Inteligência Artificial.
Já a Emerj é uma empresa de pesquisa e publicações de estudos de mercado focada nos casos de uso e melhores práticas de Inteligência Artificial nos negócios.
Ali abaixo, te passo o link para os artigos sequenciais do Daniel. Aqui, faço um rápido resumo, que ele coloca já no início da leitura.
- Os aplicativos de IA de consumo orientados para o entretenimento (IA distrativa, que apela para o prazer individual) dominaram a primeira onda de aplicativos de consumo alimentados por IA, principalmente pelo fato de poderem otimizar como nenhum outro o objetivo número um, que é o engajamento dos usuários;
- Em breve, o ecossistema de aplicativos habilitados para IA entrará na fase da Ambitious AI (focada mais prioritariamente para os objetivos de poder e lucro). Isso ocorrerá na próxima década, embora esses aplicativos precisem ainda superar os desafios técnicos de serem treinados em objetivos mais personalizados/variados do que muitos casos de uso distrativos;
- A maioria das pessoas provavelmente viverá em uma combinação de interfaces Distrativas e Ambiciosas durante a maior parte de suas horas acordadas;
- A experiência do usuário passará de isolada para integrada ao dia-a-dia, na seguinte ordem:
- Primeiro: aplicativos da Web ou para dispositivos móveis
- Segundo: AR/VR imersivo
- Terceiro: Interface cérebro-computador
- O aumento no uso dessas tecnologias se tornará tão necessário para a influência e o poder no mundo ou no futuro quanto a alfabetização e as habilidades com o computador são para o mundo de hoje;
- A busca de prazer, poder e lucro em mundos virtuais drasticamente personalizados levará a uma mudança radical na condição humana – e ao surgimento de inteligências pós-humanas cognitivamente aumentadas;
- As comunidades empresariais e intergovernamentais precisam considerar os caminhos que essas tecnologias devem desenvolver e se preparar para um mundo onde inteligências divergentes e aumentadas vão interagir prioritariamente em um mundo virtual – não físico.
Como sempre nas previsões sobre o futuro da AI, desembocamos no momento em que viramos máquinas. Parece ser esse nosso destino inevitável. Não?
Leia os artigos do Daniel aqui.