Uma das mais expansivas e relevantes revoluções do varejo moderno chama-se Social Commerce. Social Commerce é quando o consumidor é levado a comprar a partir de uma interação em redes sociais.
O Social Commerce anda de mãos dadas com o Influencer Marketing e, cada vez mais, deverá estar também em linha com o Live Stream Commerce.
O primeiro cuida de, através de influenciadores, atrair o interesse e a atenção do consumidor. O segundo dota das plataformas sociais de um recurso de compra imediato na página do influenciador, num app de commerce streaming de mercado ou da própria marca.
Pois esse ecossistema integrado todo está crescendo em relevância em várias das plataformas sociais, primordialmente no Facebook, Instagram e TikTok.
E por falar em toque, o toque aqui é que as marcas no Brasil estão ainda modorrentas em descobrir a eficácia desse novo canal direto de vendas. Quem vem acelerando e liderando essa tendência são os pequenos e médios varejistas, que até o Whatsapp usam para se comunicar e vender.
Também os marketplaces brasileiros comem bola forte ao não atentarem para essa forte tendência que já ocorre sob suas barbas, nas lojinhas que congregam em suas plataformas.
O benchmarking global disso tudo é o Wechat chinês. A maior rede social da China e a maior plataforma integrada de Social Commerce do mundo.
Segundo análise do eMareketer, marqueteiros do mundo todo precisam olhar para a China como um roteiro para o desenvolvimento do comércio social, pois muitas das tendências que irão impulsionar seu crescimento, como as compras ao vivo, se originaram na China.
Em que pesem as óbvias diferenças entre o mercado chinês e o braileiro, os guidelines estão lá.
Nos EUA, o Social Commerce cresce exponencialmente. Veja gráfico abaixo.
Mas ainda é tímido comparado com o poder chinês. Veja gráfico abaixo.
Essas estatísticas deverão se alterar para cima nos próximos anos e o mesmo vai acontecer no Brasil. Cada dia que passa em que as marcas não se ligam nessa tendência, mais estão perdendo em vendas e resultados.
Como nada se cria e tudo se copia, o que tentam ensinar como Live Stream Commerce nada mais que a velha estratégia das facas ginsu, meias vivarina e polishop e cia. Peças publicitárias demonstrando a eficiência e possibilidades de uso do produto e um chamado para ação imediato. Antes era o telefone, hoje é um botão. Está tudo explicadinho nos livros de Philipe Kotler, o tal guru do marketing que ficou com cara de coisa antiga mas que como todos os clássicos continua super atual.