O mundo invertido dos dados: você conhece a Dark Data?

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Hoje em dia, já sabemos a importância de coletar dados, mas será que todas essas informações vão ser realmente úteis para sua empresa, ou irão acabar apenas juntando poeira?

Dados armazenados sem utilidade são chamados de Dark Data, e isso pode gerar mais despesas do que valor. Segundo o Heinz College, da Universidade Carnegie Mellon, cerca de 90% das informações corporativas ficam paradas ocupando espaço nos servidores simplesmente para manter a conformidade e o histórico.

Uma pesquisa da Serasa Experian sobre a qualidade de dados revelou que 95% das empresas acreditam que a má gestão e coleta de informações das empresas complicam a relação e interação efetiva com a audiência.

Para lidar com essa situação, uma das melhores maneiras é aplicar uma base analítica sobre os dados antes de armazená-los. Assim, quanto antes você souber a real utilidade das informações, mais cedo será possível descobrir o que é realmente útil e o que é Dark Data.

 Você vive sem tecnologia? A gente já sabe que não

A pesquisa Technology Vision Consumer Survey, da Accenture, foi atrás dos dados para descobrir exatamente quão indispensáveis são os avanços tecnológicos que acontecem todos os dias (e que semanalmente chegam ao seu e-mail em nossa news #fikdik).

Nunca antes vimos um mundo tão conectado e dependente das novas tecnologias. Apesar de todo papo de “fugir do mundo conectado”, 52% dos entrevistados afirmaram que a tecnologia é indispensável e está integrada na maior parte de suas vidas, enquanto 19% acreditam que ela é uma extensão deles mesmos.

Isso é tão Black Mirror… mas nem é: globalmente, as pessoas estão conectadas cerca de 6,4 horas todos os dias; elas não se opõem à tecnologia, elas a amam e continuam empolgados e interessados em acompanhá-la.

Entretanto, o relacionamento entre as empresas e o seu público nesses novos meios ainda tem um longo caminho a percorrer. Estamos em uma fase de questionamento sobre como isso tudo deve funcionar e como essas mudanças impactam a nossa vida, privacidade e forma de nos relacionar. As tendências trazidas por essa pesquisa mostram que as instituições devem pensar de uma maneira colaborativa para superarem esses conflitos tecnológicos e se fortalecerem ainda mais no mercado. 

E aqui a gente separou algumas dicas para você ficar ligado:

A experiência com foco no indivíduo

Todos amam conteúdos personalizados e exclusivos para si, mas os usuários já estão de olho em como as empresas conseguem as informações para fazer isso. 66% dos consumidores afirmam estar preocupados com o uso de seus dados de maneira comercial.

A audiência quer ter o controle das informações sobre suas experiências e mudar de opção quando quiserem.

I.A como extensão humana

Pensar em Inteligência Artificial apenas como automação já está ficando meio old. Agora, devemos mudar o mindset para uma ferramenta de colaboração entre humanos e máquinas.

Para as empresas que querem sair à frente, é interessante pensar nessa forma de inovação para ter mais efetividade no seu dia a dia, com pessoas trabalhando junto com as máquinas. Apenas 23% das empresas dizem estar preparando sua força de trabalho para colaborar de forma interativa com sistemas baseados em inteligência artificial.

 

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